O modelo de fórum, de seguir uma comunidade e não uma pessoa ou empresa já tá tão “impregnado” na minha cabeça que outras redes como o mastodon já não fazem mais sentido pra mim.
Quando criei minha conta lá, a primeira coisa que ele me pediu foi: seguir uma pessoa pra acompanhar seu conteúdo, me perdi completamente nessa parte.
Nunca fiquei tão preso em alguma coisa dês de quando tentei passar da fase do castelo do Bowser no super Mario world quando eu tinha uns 8 anos.
HueHue, acho que vou ficar só no lemmy mais um pouquinho.
Pois é! Eu também sempre tive muita dificuldade de entender o conceito do twitter!
A ideia de seguir pessoas para ver o conteúdo que elas postaram sempre foi sem sentido pra mim, porque se a pessoa é importante pra mim, eu vou convidar ela pra sair e tomar uma cerveja e conversar
Daí surgiu aquela ideia de seguir pessoas com conteúdos relevantes. Pra mim isso sempre foi algo que eu não curti, porque eu não vou idolatrar ninguém. O que a pessoa fala ou deixou de falar em 200 caracteres eu tô cagando! Se a pessoa tiver conteúdo interessante, eu vou assistir um vídeo de 40m, 1h da pessoa falando sobre o assunto, explorando as minúcias, etc. Não é a toa que o YouTube é a rede social que mais uso, assim como o Pirulla, NV1C e outros canais de ciência são os que eu mais consumo
O Twitter, em minha opinião, só serviu pra criar ídolos com ideias rasas e seguidores alienados, que só sabem retuitar sem análise crítica nenhuma. Não é a toa que o Twitter é uma das maiores ferramentas da desinformação e da direita maluca.
Ainda digo mais: Esse modelo do twitter de ser limitado em caracteres leva as pessoas a brigarem, se desentenderem, dividirem e odiarem. Isso porque simplesmente não dá pra tratar assuntos complexos em poucas palavras, e se acaba falando frases rasas e abertas, muitas vezes faltando contexto, o que dá muita margem pra interpretações distorcidas.
Mas se bobear, isso é o que gera o tão falado engajamento…
Concordo totalmente com você! Provavelmente é isso que gera engajamento mesmo, porque gera a cultura da “lacração”.
As pessoas aprenderam que precisam lacrar para ganhar o reforço positivo dos feedbacks (retuítes, comentários, engajamento, etc). Daí quanto mais “lacração” melhor. O problema que isso gera é que as pessoas generalizam esse comportamento para o cotidiano, não havendo mais debates profundos e havendo um esforço gigante para fazer “lacrações”, de forma que quanto mais humilhante para a pessoa com quem você está discutindo, mais fácil vai ser para você conseguir postar no Twitter e receber engajamento.